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O que se sabe sobre o roubo milionário ao aeroporto de Guarulhos?

Entenda as prisões feitas pela polícia após o assalto de 720 kg de ouro no Aeroporto Internacional de Cumbica

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Por Redação
Atualização:
Viatura clonada foi usada no roubo. Veículo foi abandonado após o crime Foto: PRF

1. O que aconteceu?

Dois carros identificados como veículos da Polícia Federal invadiram a área de embarque de cargas do Aeroporto Internacional de Guarulhos. Neles, havia ao menos oito homens, com armas e capuzes. Eles renderam seis funcionários do aeroporto e, em dois minutos, carregaram os carros com uma carga de 720 quilos de ouro que estava no local. Assista à ação no vídeo abaixo. A carga, avaliada em mais de R$ 100 milhões, iria para Nova York e Toronto. 

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2. Quais foram as primeiras pistas?

Os veículos clonados foram encontrados em um depósito no Jardim Pantanal, zona leste de São Paulo, horas depois do assalto. Os criminosos teriam trocado de transporte nesse depósito e usaram caminhonetes para seguir até outro ponto de fuga, um estacionamento também na zona leste. De lá, sumiram com a carga. 

3. Quais foram as primeiras informações?

A primeira linha de investigação deu conta que a ação foi antecedida do sequestro da família de um dos funcionários do aeroporto. O homem, de 33 anos, contou que, mais de 24 horas antes do crime, sua mulher havia sido feita refém, quando eles foram abordados por homens em uma ambulância, perto de sua casa, na zona leste de São Paulo. Na parte da tarde, ele teve de se encontrar com os criminosos e os levar para sua casa, onde o restante da família foi feita refém. Depois, forçado a ajudar o bando. 

4. Que outras pistas a polícia tinha?

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Além do depoimento de testemunhas, a polícia tinha imagens de segurança do momento da ação. O delegado que cuida do caso, João Carlos Miguel Hueb, disse que os criminosos foram eficientes em apagar rastros, como impressões digitais. 

5. Quais foram os desdobramentos?

De vítima, o rapaz que teve a família rendida passou a ser suspeito. Trata-se de Peterson Patrício, que trabalha em Cumbica há sete anos e era encarregado de despacho do aeroporto. A Justiça autorizou que ele fosse preso no fim da noite de sábado. Uma segunda pessoa, que seria a conexão entre Patrício e o grupo de assaltantes, também teve a prisão temporária decretada. No fim da noite, mais duas pessoas, estas ligadas ao estacionamento onde as caminhonetes usadas na fuga foram encontradas, também foram presos.

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