PUBLICIDADE

Zoológico, Zoo Safári e Jardim Botânico reabrem após caso de febre amarela em macaco

Complexo ficou fechado por quase dois meses, causando prejuízo de quase R$ 6 milhões; Zoo completa 60 anos nesta sexta, 16

Por Paula Felix
Atualização:
Local onde ficam os macacos é visto protegido por telas no Zoológico de São Paulo. Foto: Felipe Rau/Estadão

SÃO PAULO - Após ficar quase dois meses fechados por causa da morte de um macaco bugio com febre amarela, o Zoológico de São Paulo, o Zoo Safári e o Jardim Botânico foram reabertos para o público na manhã desta quinta-feira, 15. A visitação foi suspensa em 23 de janeiro e a reabertura ocorre na véspera do aniversário de 60 anos do zoológico.

PUBLICIDADE

Em nota publicada em seu site, o Zoológico informou que um parecer das secretarias estaduais da Saúde e do Meio Ambiente apontou que o caso registrado de infecção pelo vírus foi considerado "um fato isolado, com baixo risco de transmissão para humanos". As unidades integram o Parque Estadual Fontes do Ipiranga (Pefi) – maior área de Mata Atlântica dentro do perímetro urbano da Grande São Paulo.

+++ Prestes a completar 60 anos, Zoológico amarga prejuízo de R$ 6 mi e demissões

Exames laboratoriais foram realizados em macacos e mosquitos da área e constataram que "não há evidências da circulação do vírus de forma ampla e contínua na área". Segundo a instituição,  há bandos de macacos saudáveis habitando o local e a densidade de mosquitos silvestres é considerada baixa. 

O comunicado diz ainda que os visitantes devem estar imunizados contra o vírus e que cartazes serão colocados nas entradas do local para avisar que a vacina deve ser tomada dez dias antes da visita.

Com o caso confirmado de febre amarela no local, os macacos de espécies suscetíveis ao vírus, como mico e macaco-aranha, foram realocados em locais com telas. Também foram retirados das ilhas dentro do lago dentro do complexo.

+++ Zoológico de SP abriga pegadas de animais pré-históricos

Publicidade

O período fechado fez com que o parque tivesse um prejuízo de quase R$ 6 milhões, verba retirada da reserva do parque, e que ao menos 100 permissionários fossem demitidos.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.