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Zelador é preso acusado de matar 5 mulheres na zona leste

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Por Redação
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O zelador Eduardo Sebastião do Patrocínio, de 42 anos, foi preso ontem por policiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) sob a acusação de ter assassinado pelo menos cinco garotas de programa na zona leste de São Paulo. A informação foi divulgada pelo jornal SPTV, da TV Globo.Patrocínio contratava as prostitutas e matava-as por esganadura, sem manter relações sexuais com elas. Até a tarde de ontem, o serial killer já teria confessado o assassinato de cinco mulheres, que moravam na zona leste da capital. Uma das vítimas teria sido colocada dentro de uma mala, depois de ser morta pelo maníaco. A polícia suspeita que ele tenha cometido outros crimes na região. As investigações vão prosseguir.Segundo os responsáveis por conduzir o caso, o zelador cometia os crimes contra mulheres pelo menos desde 2010. O advogado do suspeito não foi encontrado até as 21h30 de ontem.A Secretaria de Segurança Pública do Estado apenas confirmou que um homem foi preso pela Polícia Civil sob a suspeita de ter matado mulheres na zona leste. Não foram divulgados detalhes a respeito do caso.Histórico. A capital já registrou outros casos de assassinato de mulheres em série. Um dos mais famosos matadores é Francisco de Assis Pereira, preso em 1998 sob a acusação de ter estuprado e matado seis mulheres e tentado assassinar pelo menos outras nove. Os crimes foram cometidos no Parque do Estado, na zona sul de São Paulo.Ex-motoboy, Pereira foi julgado e condenado, em 2002, a 121 anos e 8 meses de prisão em regime integralmente fechado. Atualmente, ele cumpre pena na Penitenciária 2 de Tremembé, no Vale do Paraíba, onde também estão criminosos famosos, como Alexandre Nardoni, acusado com a mulher, Ana Carolina Jatobá, de matar a filha Isabella, e os irmãos Daniel e Christian Cravinhos, condenados pelos assassinatos dos pais de Suzane von Richthofen.Em 2008, foi preso também Leandro Basílio Rodrigues, o Maníaco de Guarulhos. Segundo a Justiça, ele matou quatro mulheres na Região Metropolitana de São Paulo. A polícia apurou que ele convidava as vítimas para consumir drogas e matava-as. Segundo a polícia. No ano passado, a Justiça acolheu pedido da Promotoria e determinou que Rodrigues fosse a júri popular.

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