
11 de junho de 2011 | 00h00
Depois de dois dias praticamente fechado, o Aeroporto de Ezeiza, em Buenos Aires, reabriu ontem às 18h para voos internacionais. O transporte aéreo na Argentina, porém, só deve ser normalizado na segunda-feira.
Marcio Ferreira Tunala tenta, desde terça-feira, voltar para Curitiba. "Nosso voo da Gol foi mudado de dia e de horário duas vezes", disse. "Há uma grande confusão no atendimento, falta informação. Na Gol aqui em Buenos Aires alegam que não falam português e não me atendem." Tunala agora pretende pegar um ferryboat para Montevidéu, no Uruguai, e de lá seguir de ônibus em uma viagem de 24 horas até Curitiba.
Outro passageiro que sofreu com o caos aéreo argentino foi o cantor Ricky Martin, que está na capital desde domingo para divulgar seu novo disco e tentava retornar para Miami.
Enquanto em Buenos Aires os aeroportos eram reabertos, o Sul do país continuava isolado por via aérea. Os aeroportos das cidades de Chapelco e Esquel, na Patagônia, devem ficar fechados até o dia 15.
Em Bariloche, moradores tentavam voltar à normalidade, apesar das interrupções no abastecimento de água e energia elétrica. A prefeitura removeu as cinzas das pistas do Aeroporto de Bariloche e as escolas retomaram as aulas. Segundo o prefeito Marcelo Cascón, "o inverno não está perdido".
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.