PUBLICIDADE

Número de moradores desaparecidos de prédio que desabou sobe para 49

Única pessoa considera desaparecida é um homem identificado como Ricardo; trabalho de remoção dos escombros segue de forma ininterrupta

Foto do author Priscila Mengue
Por Fabio Leite e Priscila Mengue
Atualização:

SÃO PAULO - O número de moradores do Edifício Wilson Paes de Almeida, no Largo do Paiçandu, que ainda não se apresentou à equipe de assistência social da Prefeitura de São Paulo subiu para 49 pessoas. Na madrugada, chegou a ser informado que mais pessoas teriam sido identificadas, reduzindo esse número para 29. Mas, depois, o número voltou para os 44 informados no dia anterior.

Escombros passam por processo de resfriamento após incêndio Foto: Amanda Perobelli/Estadão

A única pessoa considerada oficialmente desaparecida é um homem identificado como Ricardo, que chegou a passar pelo processo inicial de resgate, que não foi finalizado devido ao desabamento.

"Esse número é de 49 pessoas que não se apresentaram para o cadastramento", ressaltou o tenente Guilherme Derrite.

Os dados da Prefeitura de São Paulo revelam que 317 pessoas viviam no local consumido por um incêndio na madrugada de terça-feira, 1. No momento, o processo de retirada dos escombros ocorre de forma manual e, nas beiradas, com o auxílio de uma retroescavadeira.

+ Prédio que desabou em São Paulo era importante exemplar modernista

+ Famílias abandonam animais para fugir de incêndio em prédio que desabou

Publicidade

Além de Ricardo, moradores da ocupação disseram que uma mulher chamada Selma não teria conseguido sair do prédio com seus dois filhos gêmeos de oito anos de idade. "Todo mundo conhecia a Selma, lutadora como a gente. Ela morava no oitavo andar e não conseguiu sair", contou o desempregado Cosme Aleixo da Silva, de 54 anos. 

+ Análise: 'Solução precisa unir governos, movimentos e iniciativa privada'

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.