
09 de fevereiro de 2012 | 03h08
Não Sou legalista. Por isso, como a Constituição não permite que o PM entre em greve, sou contra. Mas acho que deveria haver mudanças constitucionais que contemplem o direito à greve. Concordo, no entanto, que trata-se de uma categoria que presta serviços públicos inadiáveis e que as manifestações devem ser feitas sem prejudicar a população. Se permitida, a paralisação deveria atingir só um porcentual do efetivo, caso contrário, quem paga é a população, já que um lugar sem segurança pode se transformar em um caos. É claro que os salários em São Paulo estão baixos. R$ 2.200 é menos do que recebem os policiais da Bahia. Mas o comando nos recebe e há espaço para diálogo.
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