22 de julho de 2011 | 00h00
"É uma forma de polícia comunitária virtual nas marginais", definiu o comandante-geral da PM, coronel Álvaro Batista Camilo. "Se o motorista notar algum problema, manda um aviso à polícia." Ao receber a denúncia, a PM avaliará e, caso seja necessário, enviará os PMs que estiverem mais próximos do local.
Os canais na internet fazem parte do pacote preparado pelo governo para conter a violência nas marginais. Desde o início do ano, houve registros de arrastões e ataques a motoristas com pedras, principalmente na Marginal do Pinheiros. Em um dos casos, a vítima foi esfaqueada.
Os roubos na Tietê e na Pinheiros acontecem principalmente no início da manhã e no fim da tarde, em meio ao trânsito. "A maior parte dos criminosos está em motos", disse o secretário de Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto. "A facilidade de acesso e escape é muito grande, daí a necessidade de um patrulhamento mais ágil."
A polícia não soube informar ontem o número de roubos nas duas vias. "O que temos são os 54 pontos onde houve algum tipo de incidência criminal", disse o capitão Marcos Rogério da Cunha, responsável pela nova companhia. Na segunda, a PM passou a vigiar esses locais, após relatos de ataques.
Companhia. Agora, o patrulhamento das marginais caberá a 160 policiais da nova unidade, que seguirá recebendo apoio de 120 PMs dos 11 batalhões antes responsáveis pelas vias. "É um policiamento permanente, não é provisório", afirmou o governador Geraldo Alckmin (PSDB). O efetivo atuará em 48 motos e dez viaturas, que circularão com seis leitores automáticos de placa, equipamento capaz de identificar veículos roubados, furtados e com a documentação em situação irregular, como IPVA e licenciamento atrasados.
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