Vítimas contam como foram atacadas em pleno trânsito

Analista de sistemas foi assaltado dentro de táxi; bancário teve celular, bolsa relógio e netbook roubados no carro

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Por Camilla Haddad
Atualização:

'Jurei que não tinha nada', diz analista de sistemas, de 42 anos, roubado no táxi

 

Como foi a abordagem?Peguei em uma rua paralela à Berrini (Avenida Luiz Carlos Berrini), não era táxi de ponto. Estava uma chuva fina naquele dia. Eu sentei no banco de trás e duas motos pararam, uma de cada lado do carro.

 

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O que eles pediram?Eles queriam a bolsa com notebook. Ergui as mãos e jurei que não tinha nada. Eles então pediram minha carteira.

 

Você mudou a rotina?A impressão que tenho é que eles (criminosos) acham que homem sentado no banco de trás tem alguma maleta. Agora prefiro andar no banco da frente com o taxista e deixo os vidros abertos para mostrar que não tenho nada. Às vezes pego ônibus na Berrini porque tem mais gente.

 

 

'Levou celular, bolsa, netbook', diz bancário, de 40 anos, atacado no próprio carro

 

Como foi a abordagem?Eu estava a caminho do meu outro trabalho, no meu carro, e deixei uma maleta no banco do passageiro. O trânsito engarrafou e nisso um homem que vende castanhas me falou que estavam assaltando as pessoas naquele local. Eu olhei pelo retrovisor e quando vi um deles bateu no vidro, eu abri, e ele levou meu celular, bolsa, relógio e netbook. Notei que eles já tinham assaltado uma mulher atrás, vi quando guardaram uma bolsa.

 

O senhor mudou a rotina após o crime?Eu tenho que passar na marginal de terça e sexta-feira, mas comecei a usar a van da empresa. Acredito que seja mais seguro. Mas os caras parecem profissionais, usam roupa de chuva e luva para esconder a cor da pele.

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