
31 de março de 2012 | 03h06
Pai de quatro homens, Silva não tinha filhos com a engenheira Dafne Filellini, com quem vivia havia 30 anos. Durante a tarde de ontem, o músico Gregório Silva, de 32 anos, filho do empresário, tentava apagar com uma mangueira d'água partituras de piano e discos de vinil que ainda queimavam no que sobrou da sala. "Ele gostava muito de Chopin. Tinha até um quadro dele."
O compositor é citado também por outro filho, o técnico em eletrônica Luiz Silva, de 42 anos, o mais exaltado dos quatro, que chegou a conversar com o pai na quinta, horas antes do crime. "Quando fui embora, ele estava tocando Chopin no piano. Hoje está carbonizado", disse. Ele falou que o pai foi alertado sobre o fato de o sócio não ser uma pessoa confiável.
Silva vinha de família sergipana. Ontem, os filhos passaram pela casa. O mais novo deles, Sergio Silva, de 30 anos, disse que tinha um relacionamento distante com pai. "Eu me casei e ele nem ficou sabendo. Ele gostava de música, vinho. É triste tudo o que aconteceu." / W.C.
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