03 de março de 2012 | 03h01
Dono de uma agência de turismo que revende passaportes do Hopi Hari, o empresário disse não ter recebido e-mail nem telefonema para suspender a venda dos ingressos. E calcula um prejuízo de R$ 2 mil entre diárias, combustível, passaportes, alimentação e pedágio. "Sem contar a frustração. Não tem o que pague ver o filho da gente chorando." Silva escreveu um pequeno relatório ao parque, que promete responder em até sete dias.
O dentista Marco Antonio Manzano, de Manaus, veio com a família a São Paulo cumprir agenda profissional. E aproveitou o aniversário do filho de 11 anos para levar suas três crianças ao Hopi Hari. "Tínhamos conhecimento do fechamento, mas, como vamos voltar a Manaus, vim pegar meu dinheiro de volta", disse ele, que teve o valor ressarcido. "Se o parque estivesse aberto eu viria, mas confesso que com angústia. Como vou entrar tranquilo em um brinquedo sabendo que não houve fatalidade, mas irresponsabilidade?"
Segundo o Hopi Hari, visitantes com passaportes para o período em que o parque estará fechado podem pedir seu dinheiro de volta ou remarcar a visita. Não é necessário ir até lá. A solicitação pode ser feita pelo e-mail fale@hopihari.com.br ou pelo 0300-789-5566. Pedidos de ressarcimento de despesas extras, como pedágio e combustível, serão analisados caso a caso. /T.F.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.