
05 de junho de 2008 | 00h29
Em uma reunião ocorrida a portas fechadas, na sede do sindicato, no Largo do Arouche, no centro da capital paulista, os vigilantes que atuam em agências bancárias e em órgãos públicos resolveram voltar ao trabalho nesta quinta-feira. A decisão da categoria foi tomada após a desembargadora Cátia Lungov, do Tribunal Regional de Trabalho (TRT) da 2ª Região, de São Paulo, determinar um número mínimo de funcionários exigidos para o funcionamento das agências e repartições. Caso o sindicato descumprisse a decisão, a categoria seria multada em R$ 10 mil por estabelecimento que deixasse de abrir. Na audiência realizada na tarde desta quarta, ficou acertado o reajuste salarial de 5,9012%, mas não houve acordo sobre o valor do vale-refeição e o adicional de risco. Segundo o Sindicato dos Empregados em Empresas de Vigilância, Segurança e Similares de São Paulo(SEEVISSP), nesta quinta-feira, às 15h, ocorre no TRT o julgamento do dissídio. Dependendo do resultado do julgamento, a categoria poderá retomar a greve. Só na capital, são cerca de 35 mil vigilantes. No segundo dia de paralisação, 777 agências bancárias não abriram na capital paulista e em Osasco, na Grande São Paulo. Conforme a Lei Federal 7.102/83, os bancos não podem abrir sem pelo menos dois vigias.
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