
23 de setembro de 2012 | 03h05
Até lá, a Prefeitura deve concluir o projeto de recuperação da estrutura e fazer um chamamento público para a execução das obras - esse prazo é que deve superar a 20 dias. O Viaduto Pompeia, por exemplo, ficou seis meses interditado após um incêndio, no começo deste ano.
Ontem, seis dias após o incêndio que deixou um homem morto no Moinho, moradores ainda contabilizam as perdas, enquanto aguardam por doações. Sacolas com roupas, alimentos e calçados foram entregues durante todo o dia. "Chegou muita coisa de caminhão, de carro e até de pessoas que vieram a pé", disse a líder comunitária Alessandra Moja Cunha, de 28 anos.
As doações foram acomodadas em uma espécie de galpão sob o viaduto, parcialmente interditado desde segunda-feira, quando o fogo destruiu 80 barracos de madeira.
"A prioridade é das pessoas que tiveram seus pertences queimados. Elas podem escolher o que precisam. Já os alimentos são organizados em sacolas e divididos igualmente", diz a líder.
Ontem à tarde, os tapumes prometidos pela Prefeitura para delimitar a área de risco sob o viaduto e a linha da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) ainda não haviam sido colocados. Os moradores aguardam essa medida para reconstruir seus barracos, dessa vez com autorização municipal. Estima-se que apenas a metade possa ocupar o espaço. / ADRIANA FERRAZ
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