23 de outubro de 2011 | 03h03
Foi tudo muito rápido. Por causa dos atentados, só tive tempo de pensar: 'Eles vão me revistar, vão ver que sou policial e vão me matar'. Quando ele estava bem perto, questão de 1 metro, falei: 'Polícia, larga a arma'. Como eu já tinha sacado a arma, escondido pelo carro, encostei no peito dele e atirei... Na adrenalina, ele ainda atravessou a loja, subiu na moto em que chegou, tentou dar partida, mas caiu (e morreu). Nisso, o outro elemento conseguiu fugir. Depois que passou, a todo instante, eu lembrava da situação e do que poderia ter acontecido."
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