Famosas entre adolescentes, as coloridas "pulseiras do sexo" podem estar com seus dias contados nas escolas e no comércio da capital paulista. Um projeto de lei que proíbe a comercialização e o uso das pulseiras nas redes públicas e particulares de ensino da cidade de São Paulo foi protocolado nesta quinta-feira, 8, pelo vereador Ricardo Teixeira (PSDB).
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A criação do projeto teve como base o estupro de uma jovem de 13 anos em Curitiba que usava a pulseira. "Hoje as crianças acabam sendo educadas na escola, porque os pais trabalham fora, e como vereador tenho o dever de fazer leis para auxiliar no sistema educacional", afirmou o Teixeira.
O projeto deve ser aprovado por comissão da Câmara antes de ir à votação em plenário e ser sancionado pelo prefeito Gilberto Kassab.
Em março, o prefeito de Navegantes(SC), Roberto Carlos de Souza, sancionou lei que proíbe o uso das pulseiras na rede municipal de ensino. O mesmo aconteceu em Maringá e Londrina (PR), Dourados (MS)e Manaus (AM).
Nas bancas do comércio popular da 25 de Março um conjunto com 20 pulseiras custa, em média, R$ 2,50.
As "pulseiras do sexo" tiveram origem no Reino Unido com um jogo chamado "snap" - arrancar, em tradução literal, no qual a pulseira é arrebentada pelo parceiro ou parceira de quem usa. Conforme a cor da pulseira, a pessoa deve pagar uma prenda, que vai de um beijo a sexo oral.