24 de fevereiro de 2012 | 03h05
Empresários da folia rebatem o governo da Bahia e afirmam que houve queda na comercialização de abadás para blocos e camarotes neste ano em comparação com o carnaval de 2011. O fluxo de turistas, no entanto, segundo a gestão Jaques Wagner (PT), não foi afetado pela greve da Polícia Militar, deflagrada e concluída poucos dias antes da festa.
"Os baianos foram para o carnaval, foram eles que sustentaram a festa", disse o empresário Fred Boat, sócio de dois badalados camarotes. A situação foi a mesma nos blocos. Harmonia do Samba, Psirico e Parangolé, focados nos baianos, atingiram as metas. Blocos focados em turistas tiveram queda de até 40%, segundo a Associação de Blocos de Trio. Eva e Chiclete com Banana, de axé music e voltados para turistas, são exceções.
"O principal problema foi que a greve da PM aconteceu nos dias em que a maior parte dos turistas costuma fechar os pacotes", disse o presidente da associação, Fernando Boulhosa.
No camarote de Boat voltado para visitantes, as vendas foram 25% abaixo da expectativa. A meta foi alcançada, porém, no camarote destinado aos baianos.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.