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Vazão de rios volta a estado crítico no interior de São Paulo

Camanducaia e Atibaia estavam com volume abaixo do nível de alerta determinado por resolução da ANA e do DAEE

Foto do author José Maria Tomazela
Por José Maria Tomazela
Atualização:

SOROCABA - A vazão dos rios que abastecem as regiões de Piracicaba, Campinas e Jundiaí, no interior de São Paulo, baixou para níveis críticos na tarde desta terça-feira, 20. À tarde, os rios Camanducaia e Atibaia estavam com volume abaixo do nível de alerta determinado por resolução da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE). No caso do Atibaia, que abastece Campinas, a vazão era de 4,94 metros cúbicos por segundo de vazão, mas não declarado o alerta porque a queda ocorreu após a medição oficial.

Se não chover, a região abastecida pelo manancial entra em estado de alerta na medição de quinta-feira, a próxima a ser considerada pela Sala de Situação do Consórcio das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ). 

Rio Piracicaba em fevereiro, durante época de alta Foto: Estadão

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No caso do Camanducaia, se for mantida a vazão de 1,39 m3/s desta terça-feira, haverá estado de restrição e os municípios que são abastecidos pelo rio terão de reduzir em 20% as captações para abastecimento. A medida pode afetar cidades como Amparo, Holambra, Pinhalzinho e Santo Antonio da Posse.

Com a trégua nas chuvas, o Rio Piracicaba também voltou a registrar vazão compatível com o auge da crise hídrica. No trecho que banha Piracicaba, passavam 12,84 m3/s na tarde desta terça-feira. O volume é quatro vezes menor que o esperado para esta época. A cachoeira, atração turística da cidade, estava seca, exibindo as pedras. Com a pouca água, a poluição se concentrou. Exemplares de peixes mortos eram vistos na altura da Rua do Porto.

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