23 de julho de 2011 | 00h00
No total, cem exemplares dos 20 livros finalistas serão deixados em áreas de grande movimento nos parques: próximo de quadras esportivas, bebedouros e bancos, por exemplo. A ideia é que frequentadores dos locais "trombem" com os livros e se interessem a ponto de interromper o passeio para ler embaixo de uma árvore ou levar as obras para casa.
"Vamos observar o comportamento dos frequentadores e, se houver boa procura, vamos ampliar a distribuição de livros para outros parques da cidade", disse o secretário de Estado da Cultura, Andrea Matarazzo. "A próxima etapa pode ser realizada nos parques da periferia."
Escritores que terão livros distribuídos apoiaram a iniciativa. "Há fome de cultura em todas as classes sociais. Exatamente por isso, é interessante que sejam distribuídos em parques, que recebem público de todas as classes", disse o escritor Nelson de Oliveira, frequentador do Parque da Água Branca e que terá distribuído seu livro Poeira: demônios e maldições.
"Vou observar o leitor. Vai ler no ponto de ônibus? Na grama do parque? Em casa? Meu palpite é que quem mais vai aproveitar é o público jovem", completou a escritora Andrea Del Fuego, autora de Os Malaquias, também finalista do prêmio.
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