07 de maio de 2012 | 03h03
A jovem é aluna de uma das universidades próximas à Estação São Joaquim do Metrô. Assim como Talita, vários alunos ouvidos pelo Estado disseram que eventualmente matam a última aula ou aceleram as atividades em classe para chegar à estação antes do horário em que todos saem. "A outra opção é ficar até tarde. Quarta-feira, por exemplo, quando tem jogos de futebol, eu prefiro ficar no bar vendo a partida até 23 horas, para depois embarcar sem muvuca", conta o aluno de Análise de Sistemas Wanderson Natalício, de 28 anos.
As filas na estação começam já na escada. Na plataforma, é preciso aguardar às vezes três trens para conseguir seguir viagem. "Eu espero. Duas, três vezes o trem chegar para embarcar. A viagem já é longa, você já está cansado porque trabalhou o dia inteiro e estudou, acordou cedo. Não dá para ter muita paciência com isso, não", disse Rafael Rodrigues Filho, de 24 anos, morador de Santana, na zona norte. "E ainda tem a fila aqui do guichê do bilhete único, que faz você perder meia hora quando tem de fazer recarga", reclama. / B.R. e N.C.
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