
02 de junho de 2010 | 00h00
Já na Casa das Rosas ocorreu um raro acordo entre o Condephaat e a construtora: o terreno contíguo à Alameda Santos foi "destombado", possibilitando a construção de um moderno edifício de escritórios de 25 andares, com a condição de que a Casa passasse por rigorosa restauração e fosse destinada a atividades culturais, a partir de 1991 gerida pela Secretaria de Estado da Cultura.
Assim, ao mesmo tempo em que se preservou o principal do patrimônio histórico e arquitetônico, não se impediu a modernização da região, nem se puniu os donos da Casa com um tombamento imobilizante que os impeliria, como de hábito, à destruição do imóvel. Além disso, geraram-se as condições para que a Casa das Rosas fizesse história, primeiro como a Galeria de Artes Casa das Rosas, entre 1991 e 2003, e, a partir de 2004, como o Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura, atualmente o mais importante centro de poesia e literatura do País.
É DIRETOR DA CASA DAS ROSAS
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