20 de janeiro de 2012 | 03h03
Uma das nacionalidades que mais gastam nos Estados Unidos, os brasileiros são alvo até de imobiliárias em Nova York e Miami. Corretores brasileiros ou americanos que falam português tentam convencer paulistas, cariocas e mineiros a comprar apartamentos.
Na Disney e em Aspen, no Colorado, centenas de jovens brasileiros são contratados por hotéis, estações de esqui e parques de diversão para atender os turistas conterrâneos.
O cenário contrasta com os anos 1980, quando muitos preferiam a segurança de lojas brasileiras especializadas em eletrônicos na Rua 46, conhecida como Little Brazil, em Manhattan.
Décadas atrás, apenas a Varig e a Pan Am voavam do Brasil para os EUA. Ainda assim, a maioria dos voos ligava apenas o Rio a Nova York e Miami. Hoje, diariamente, sete companhias aéreas têm linhas entre os dois países, saindo de várias cidades e para diversos destinos nos EUA.
Segundo reportagem publicada no Estado domingo, os preços nos EUA estão mais baixos do que no Brasil em uma série de itens, incluindo restaurantes, ingressos de shows e iPhones.
O fenômeno do aumento do turismo ocorre ao mesmo tempo em que muitos residentes nos EUA voltam ao Brasil. Alguns em busca dos salários cada vez maiores em relação aos de Wall Street e outros por causa da crise econômica. / GUSTAVO CHACRA, CORRESPONDENTE
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