28 de outubro de 2014 | 03h00
SÃO PAULO - O vereador Eduardo Tuma (PSDB) voltou a negar nesta segunda-feira que tenha participação no suposto esquema de cobrança de propina durante a CPI dos Alvarás, finalizada no início do mês, após oito meses de trabalhos. E afirmou que pedirá a instauração de uma investigação na Corregedoria da Câmara para apurar as denúncias.
“Nego veementemente envolvimento. Exonerei o assessor Antônio Pedace do meu gabinete e já apresentei uma interpelação criminal, no Fórum da Barra Funda, contra esse Marcos Peçanha, que nunca vi na vida. Ele usou meu nome de maneira ilegal e terá de se retratar. Além disso, vou pedir a abertura de uma sindicância ”, disse.
Vereador indicou suspeito de extorsão
Tuma não revelou, porém, quem sugeriu o nome de Pedace para trabalhar em seu gabinete. Ele afirmou apenas se tratar de uma “indicação política”. Após a veiculação do vídeo pelo Fantástico, o vereador disse que não mais conversou com o antigo funcionário, que recebia um salário líquido de R$ 4,1 mil. O advogado de Pedace assumiu o caso ontem e, por isso, preferiu não se manifestar ainda. Os demais citados não foram localizados pelo Estado.
A abertura de uma sindicância interna contra Eduardo Tuma deverá ser decidida amanhã, pela corregedora Sandra Tadeu (DEM).
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