SÃO PAULO - A Acadêmicos do Tucuruvi levou ao Anhembi uma explosão de cores ao relembrar as marchinhas de carnaval desde o início, em 1899. A escola animou a plateia e não cometeu erros técnicos, o que foi bastante comemorado ao final do desfile.
Entre pierrôs e colombinas, os carros alegóricos e sambistas acrescentaram às cores azul, branca, vermelha e amarela tons fortes de laranja, rosa e verde. O abre-alas retratou o surgimento do samba, que teria nascido na casa de uma quituteira chamada Tia Ciata, que morava na Praça Onze, no Rio de Janeiro.
A segunda alegoria fez uma homenagem para Chiquinha Gonzaga, que compôs a primeira marchinha de carnaval: "Ó, Abre Alas". O terceiro carro tinha a estátua de uma porta-bandeira que girava. Na quarta alegoria, a agremiação fez uma nova homenagem, desta vez para a cantora Carmen Miranda.
A brincadeira do carnaval ficou por conta das alas, que representavam marchinhas conhecidas. Bebês com mamadeiras eram "Mamãe, Eu Quero" e homens cabeludos remetiam à "Cabeleira do Zezé". Um dos símbolos do carnaval, o Rei Momo fechou o desfile na última alegoria. Articulado, ele acenava para o público. "Foi maravilhoso, dentro do programado e trouxe as marchinhas que estão sendo esquecidas. Este é o carnaval da minha vida, que eu dedico para a Dona Edna, que era a mãe da escola e nos deixou há quase três anos", disse o presidente da agremiação Hussein Abdo Elselam.