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Tribunal de Justiça de SP manda soltar mãe do garoto Joaquim

Habeas corpus foi concedido nesta sexta-feira, 10; Natália Ponte está presa em Tremembé

Por Rene Moreira
Atualização:

FRANCA- A psicóloga Natália Ponte, de 29 anos, vai deixar a Penitenciária de Tremembé por decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). O órgão concedeu habeas corpus na tarde desta sexta-feira, 10, libertando a mãe do menino Joaquim, morto aos 3 anos de idade. Natália estava presa desde sábado, 4, a pedido do Ministério Público Estadual. O MPE também havia denunciado Natália e o padrasto de Joaquim, Guilherme Raymo Longo, de 28 anos, na quinta-feira, 2.

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A decisão de soltura é assinada pelo desembargador Péricles Piza, da 1ª Câmara de Direito Criminal. Para ele, os elementos que existem no processo não sustentam a prisão da mãe do menino, morto em novembro em Ribeirão Preto.

Relembre o caso

Guilherme Longo foi apontado pela polícia como culpado pela morte da criança e responderá por homicídio doloso triplamente qualificado. De acordo com o promotor Marcus Túlio Nicolino, o pedido de prisão contra Natália foi feito porque, segundo ele, a mulher teria sido omissa no caso.

 

 

 

Cronologia:

Dia 5/11Joaquim Pontes Marques, de 3 anos, desaparece após ter sido colocado para dormir em seu quarto, por volta da meia-noite, em Ribeirão Preto, interior de SP.

Dia 6/11O delegado Paulo Henrique Martins de Castro pede a prisão do casal.

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Dia 7/11A Justiça nega o pedido.

Dia 10/11O corpo de Joaquim é encontrado no Rio Pardo. À noite, a Justiça decreta a prisão, por 30 dias, da mãe do padrasto. Exames do IML apontaram que não havia água nos pulmões da criança, o que afastou a hipótese de afogamento.

Dia 11/12A psicóloga Natália Ponte, mãe do menino, deixa a Cadeia Feminina de Franca, no interior de São Paulo após habeas corpus concedido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

Dia 4/1O Tribunal de Justiça de São Paulo decreta a prisão de Natália Ponte.

Dia 10/1Natália ganha habeas corpus para sair da penitenciária de Tremembé

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