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Três testemunhas do caso Isabella depõem em SP

O primeiro a ser ouvido é o pedreiro de uma obra vizinha ao prédio em que aconteceu o crime

Por Carolina Freitas
Atualização:

Duas testemunhas de defesa e uma do juízo, indicada pelo juiz Maurício Fossen, do 2º Tribunal do Júri, do Fórum de Santana, depõem nesta quarta-feira, 30, à Justiça paulista sobre o caso da menina Isabella de Oliveira Nardoni, assassinada em março na capital paulista. Os depoimentos já começaram. O primeiro a depor é o pedreiro Gabriel Almeida, que teria dito a um jornal que uma obra vizinha ao Edifício London teria sido invadido na noite da morta da menina e, depois, desmentiu a história à polícia.   Saiba o que já foi publicado sobre o crime   Outro que ouvido é identificado como Jefferson, vizinho dos acusados pelo crime, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá - pai e madrasta da menina. O vizinho teria conversado com o filho de 3 anos do casal na noite da morte de Isabella, em 29 de março. O menino teria dito a Jefferson que ninguém invadiu o apartamento da família, o que contradiz a versão do casal. Alexandre e Anna Carolina alegam inocência e sustentam que uma pessoa entrou no apartamento, no 6º andar do edifício London, e jogou Isabella pela janela.   A audiência começou às 13h45, sem a presença dos réus, Alexandre e Anna Carolina. O casal está preso preventivamente há 84 dias em presídios de Tremembé, no interior do Estado, e teve seu pedido de dispensa de assistir aos depoimentos de hoje aprovado pelo juiz Fossen.   Isabella, de 5 anos, foi morta na noite de 29 de março, após cair da janela do prédio em que morava seu pai, no Residencial London, na zona norte de São Paulo. Desde junho, em quatro audiências, o juiz ouviu mais de 50 testemunhas de acusação e defesa.

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