
14 de agosto de 2009 | 05h47
Três rádios piratas foram fechadas nesta quinta-feira, 13, na região metropolitana de São Paulo por agentes da Delegacia de Repressão a Crimes Cometidos por Meios Eletrônicos, do Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic). Ninguém foi preso.
De acordo com a polícia, a potência dos transmissores era alta o suficiente para interferir na comunicação entre aeronaves. O sinal atingia todo o Grande ABC, a capital, a região metropolitana e alguns municípios de Vale do Paraíba. Num dos estúdios, na Rua Ingá, no bairro de Oswaldo Cruz, em São Caetano do Sul, eram produzidas programações clandestinas da Max FM (100,5) e Nova Sertaneja (103,7).
O transmissor, de 3 mil watts, foi instalado num bunker subterrâneo, na Rua João Bosco, no Jardim Zaira, em Mauá, cidade vizinha.
A outra rádio, na Rua Zaragoza, em Mairiporã, região norte da Grande São Paulo, funcionava de maneira diferente. O transmissor, de 2,5 mil watts, era acoplado ao um computador com a programação e funcionava em um bunker de concreto armado. A porta contava com um sistema de trava pneumática.
Por cima foi colocada uma camada de 20 centímetros de terra.
Segundo a polícia, os responsáveis pelas três rádios têm ligação entre si, pois as três tinham o vidente "Mestre Antonio de Ogum" como anunciante.
Encontrou algum erro? Entre em contato