1.Como você começou a se interessar pelo maracatu?
Comecei em 1992, com maracatu rural. No ano seguinte, comecei a participar do maracatu de baque virado Nação Estrela Brilhante do Recife.
2
. Por que você é apontado como um dos responsáveis pelo maracatu em São Paulo?
Eu vim com o Mestre Ambrósio para São Paulo em 1996 e comecei a ministrar oficinas de maracatu de baque virado. De algumas dessas oficinas surgiram grupos que começaram a difundir mais essa linguagem.
3.Qual a particularidade do maracatu paulistano?
Em geral não existem maracatus em São Paulo. Existem batuqueiros e grupos de batuqueiros. As pessoas procuram uma parte que é a sonoridade, mas maracatu é a dança, a música, a vestimenta. Tem de ter rei, rainha, os vassalos, o lanceiro e o culto do candomblé.