09 de novembro de 2011 | 03h03
Eu estava na frente do balcão e iria ligar para um cliente. Do nada, escutei o barulho, um ardor na cabeça, e caí. Até então, era um dia normal. Acordei depois, sendo atendido por uma médica. Pensei nos meus filhos.
2.O que disseram para você depois?
O médico que me atendeu falou que eu era um sortudo, que por mais um pouco a bala teria penetrado a minha testa. Já o delegado brincou, falou que, literalmente, eu tenho a cabeça dura.
3.O que você pensa de tudo o que aconteceu?
No Rio, o câmera foi morto por traficantes. Aqui, a situação não é muito diferente. Sempre me senti seguro, mas estou com medo. Na Paulista, a gente sempre confia que nada vá acontecer. Fui o efeito colateral da história. Deveriam proibir armas.
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