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Três coordenadores do MLSM são indiciados por incêndio no Paiçandu

Desabamento do Edifício Wilton Paes de Almeida, no centro de São Paulo, que terminou com sete mortos e dois desaparecidos, completa nove meses nesta sexta-feira

Por Felipe Resk
Atualização:
Edifício caiuapós incêndio. O local jápertenceu àPolícia Federal, mas estava desativado e ocupado irregularmente. Foto: Felipe Rau/Estadão
Prédio pegou fogo e desabou na madrugada de terça-feira, 1º Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Indiciados negam acusação

Em depoimento prestado em maio, Nireudes negou que fosse responsável por arrecadar taxa. "Tinha um grupo de mulheres que se reunia para discutir o que precisava ser arrecadado para, por exemplo trocar uma pia, um chuveiro, e a gente fazia uma espécie de vaquinha. Não tinha aluguel ou taxa", declarou na época. Ela também alegou ser uma moradora comum do "prédio de vidro". Por sua vez, Ananias Pereira dos Santos e Hamilton Coelho Resende negaram que exerciam cargo de liderança do MLSM. "Não sou líder do movimento, só ajudo as pessoas", disse Ananias, na ocasião. O Estado entrou em contato com a defesa dos indiciados, mas não obteve retorno.