
16 de maio de 2011 | 00h00
O Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) foi acionado e, às 15h35, o governo do Estado divulgou em seu site uma nota sobre o tremor, tranquilizando a população. "Não há essa possibilidade (de tsunami)", informou. "Para se gerar um tsunami, é necessário que o movimento seja vertical, quando a água do mar pode ser empurrada ou descida abruptamente, e isso não aconteceu", explicou o coordenador do laboratório, Joaquim Mendes.
Segundo o especialista, o centro de pesquisa americano identificou a ocorrência em tempo real, porque monitora tudo 24 horas por dia. Realidade diferente das estações sismológicas de Riachuelo e Pau dos Ferros, no Rio Grande do Norte, e de Gravatá, em Pernambuco, coordenadas pelo Laboratório Sismológico da UFRN. Até agosto, 15 estações estarão instaladas no Nordeste - do Piauí à Bahia -, em um investimento de cerca de R$ 4 milhões.
Os Estados do Rio Grande do Norte e do Ceará têm registrado o maior número de tremores no Brasil.
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