Transportes Metropolitanos terá 90% de verba liberada em SP

Pasta teve descontingenciado cerca de R$ 1 bilhão para gastos de custeio e investimento; parte da verba irá para o projeto executivo do Trecho Norte do Rodoanel Mário Covas

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Por Anne Warth
Atualização:

SÃO PAULO - A Secretaria dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo deve ser priorizada pelo governo estadual e receber 90% dos recursos de R$ 1,5 bilhão contingenciados no primeiro dia útil do ano pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). De acordo com o secretário da Fazenda do Estado, Andrea Calabi, a Secretaria de Transportes Metropolitanos teve liberado cerca de R$ 1 bilhão para gastos de custeio e investimento.

 

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Já a Secretaria de Logística e Transportes receberá R$ 350 milhões do governo de São Paulo. "O descontingenciamento na área de custeio e investimentos já começou, mais fortemente para as áreas de transportes e transportes metropolitanos", disse, após proferir palestra para o Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef), na capital paulista. De acordo com Calabi, uma boa parte desses recursos deverá ser destinada para o programa de recuperação de rodovias estaduais e o projeto executivo do Trecho Norte do Rodoanel Mário Covas.

 

Segundo ele, também foram descontingenciados recursos para os setores de educação e saúde. As organizações sociais (OSs), que administram instituições de saúde pública no Estado, passarão a receber R$ 24 milhões por mês. Calabi enfatizou que a prioridade determinada por Alckmin aos secretários foi reavaliar todos os gastos de custeio nos cem primeiros dias de gestão.

 

"Todos os secretários tiveram de apresentar seus programas para a Casa Civil e para o governador. Trata-se de um esforço permanente de austeridade", disse. O objetivo é economizar cerca de R$ 1 bilhão. A prioridade para as Secretarias de Logística e Transportes e Transportes Metropolitanos está em linha com o programa de investimentos do governo do Estado entre 2011 e 2014. Durante esse período, o Estado pretende investir R$ 83,1 bilhões, dos quais 46% para a área de transportes sobre trilhos, 25% em transportes e logística e 16% no rodoanel e ferroanel.

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