
05 Janeiro 2013 | 02h01
O jovem, que mora no Grajaú e trabalha no Morumbi, ambos bairros da zona sul, leva cerca de 20 minutos para fazer esse percurso todos os dias. Ontem, o trajeto demorou duas horas e meia. "Na catraca havia uma folha de papel que avisava sobre uma pane elétrica e um anúncio era feito pelo sistema de som. Eu já estava lá dentro e não fazia ideia que ia demorar tanto."
Iwanaga ficou 40 minutos só esperando o trem, na Estação Grajaú. Durante a viagem, as composições ficavam paradas mais de 15 minutos com as portas fechadas em cada estação.
Atrasos por causa da Linha 9-Esmeralda da CPTM já são comuns na rotina de Iwanaga. Ele conta que o chefe até se acostumou. Os dois entraram em acordo: nos dias em que as falhas dos trens atrasam a chegada ao escritório, ele fica até mais tarde para compensar.
O web desenvolvedor Felippe Linhares Serralvo, de 27 anos, demorou 40 minutos para completar um trajeto que geralmente faz em 10 - duas estações entre Cidade Jardim e Pinheiros. "Estava lotadíssimo. Como só ia andar duas estações, entrei e fiquei na porta." / J.D.
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