27 de abril de 2011 | 00h00
Equipes de resgate permaneceram durante dias tentando retirar pessoas com vida do buraco, que também provocou impacto na vida de quem trabalhava ou morava na região de Pinheiros.
A Defesa Civil condenou 11 imóveis, 7 foram demolidos e 76 permaneceram interditados por várias semanas. Muitos nem chegaram a apresentar risco de desabamento, mas havia o receio de que a grua da obra caísse sobre as demais residências.
Por isso, muitos moradores precisaram passar uma temporada em hotéis. Foi o caso de Maria Lúcia Masso, hoje com 57 anos. Ela vive há três décadas em um prédio na esquina das Ruas Conselheiro Pereira Pinto e Gilberto Sabino - a menos de 100 metros de onde era a cratera. "Fiquei três meses morando em hotel. Não posso dizer que foi um período de todo ruim, mas foi conturbado, porque não era a nossa casa", contou. "Que bom que vão inaugurar a estação agora e os benefícios vão ser sentidos."
O consórcio responsável pela obra informou que "todas as famílias que de alguma forma foram afetadas pelo acidente fizeram acordos com o consórcio". Os familiares de mortos no acidente fecharam acordos nos primeiros três meses após a tragédia. Os valores de indenização não foram revelados. Há dois casos de moradores atingidos em que ainda não houve acordo e o processo tramita na Defensoria Pública do Estado.
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