
24 de julho de 2013 | 02h07
"O que estamos discutindo é como fazer esses dois anos no SUS, e a proposta de transformá-lo em uma residência foi a que unificou a comissão", revelou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Formada por representantes das escolas nacionais de medicina, pela Associação Brasileira de Ensino Médico e pela comissão de especialistas do MEC, presidida por Adib Jatene, a comissão precisa acertar os detalhes de como funcionaria essa residência. A proposta final deverá ser apresentada na próxima semana.
De acordo com Mercadante, a ideia até agora é que a residência médica passe a ser obrigatória no SUS. Mas, em vez de funcionar como uma espécie de especialização em medicina pública e generalista, os futuros médicos poderiam escolher já a área em que gostariam de trabalhar, como pediatria, clínica médica ou ginecologia.
O ministro afirma que existem vagas em programas de residência para apenas metade dos alunos que se formam nos cursos de Medicina existentes, a maioria pública. Se a proposta for aceita, o governo passaria a oferecer vagas para todos os formandos com uma bolsa nos mesmos moldes do oferecido pelos dois anos de trabalho obrigatório propostos originalmente. "Basicamente é o que os especialistas recomendam."
Todo o período seria feito no SUS. Se a especialidade tiver um tempo de residência de dois anos, o médico termina o período formado. Se for maior, terá que complementá-lo - e é nesse ponto que faltam os detalhes de como funcionaria o processo. Se, por exemplo, a bolsa seria estendida, se o aluno poderia trocar o SUS por outro curso.
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