
18 de dezembro de 2012 | 02h02
Entre 2006 e 2009, em plena crise aérea e com o trauma do acidente com o avião da TAM, que matou 199 pessoas em julho de 2007, Congonhas restringiu a movimentação de pousos e decolagens e perdeu quase 5 milhões de passageiros: de 18,4 milhões em 2006, caiu para 13,6 milhões em 2009.
Já Cumbica, em Guarulhos, cresceu. Em 2011, fechou o ano com 30 milhões de passageiros - um recorde. Neste ano, as projeções da concessionária GRU Airport são de 33 milhões de passageiros.
"Congonhas está estagnado porque as duas grandes empresas que operam lá, Gol e TAM, estão colocando o pé no freio. Cancelam voos e não cedem espaço para outras empresas", explica o engenheiro aeronáutico e professor da USP Jorge Leal Medeiros. Juntas, Gol e TAM são responsáveis por 90% dos voos em Congonhas. / N.C.
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