O Estado apurou que um oficial da Aeronáutica, que desde a noite de terça-feira, 17, investiga a tragédia, transmitindo informações para o comandante Juniti Saito, relata que o acidente durou alguns segundos entre o pouso do Airbus em Congonhas e o choque no depósito da TAM. Segundo esse oficial, antes do pouso, o comandante foi informado pela torre de que a pista estava molhada e escorregadia. Veja também: Os acidentes mais graves da aviação brasileira Galeria de fotos Tudo sobre o acidente da TAM Após o primeiro toque no solo, quando tudo parecia bem, a torre já disparou um aviso para o avião seguinte, que aguardava a vez para pousar. Mas, logo depois, a torre teria ouvido gritos da cabine: "vira, vira, vira". Era um sinal de que alguma coisa estava dando errado com o Airbus. Em seguida, ouviu-se o choque e a explosão, que aos poucos consumiu o avião em chamas. No momento do choque, o Airbus se encontrava uma velocidade de 180 quilômetros horários, aproximadamente - velocidade típica de quem tentara arremeter depois de constatar que fora impossível pousar.