21 de fevereiro de 2009 | 04h04
A Tom Maior surpreendeu e encantou com seu desfile de 2009. Com o enredo Uma nova Angola se abre para o mundo! Em nome da Paz, Martinho da Vila canta a liberdade!, a escola homenageou os 70 anos do cantor Martinho da Vila e de Angola. O samba da Tom Maior empolgou muito o público do Anhembi, que cantou forte o samba. Veja também: Veja galeria de fotos do desfile da Tom Maior Você é o jurado: avalie o desempenho das escolas Cobertura completa do carnaval 2009 Especial: mapa das escolas e os sambas do Rio e de SP Saiba como chegar ao sambódromo O carnavalesco Marco Aurélio Ruffinn está confiante com o enredo do 2009 e quer levar a escola, no mínimo, ao terceiro lugar do Grupo Especial. Os integrantes da escola comemoraram muito após o fim do desfile e mostram-se satisfeitos com a passagem da Tom Maior pelo Anhembi. Para o presidente da escola Marko Antonio Silva, o desfile foi fantástico. Ele comentou que a crise atrapalhou as compras de alguns materiais. "Mas acredito que mesmo com a verba reduzida vamos conseguir vencer." Comissão de frente da Tom Maior contou a história da guerra civil de Angola. Foto: José Patrício/AE A escola fez um desfile perfeito. Martinho da Vila foi o destaque do último carro alegórico da escola, que fechou o desfile no Anhembi asselerando o passo. Com ele, 26 pessoas compõem a alegoria. São amigos e familiares de Martinho. Mart'nalia, filha de Martinho da Vila, era esperada para o desfile da escola paulistana. No entanto, não compareceu pois tinha outros compromissos profissionais. A modelo e apresentadora Ana Hickman foi destaque de um dos 5 carros alegóricos da escola. Este é o primeiro ano que a modelo samba no carnaval de São Paulo. Além de Ana Hickman, também saem pela Tom Maior Luiza Ambiel e Adriana Bombom, madrinha da bateria. Adriana Bombom mostra fôlego e beleza e anima a bateria da Tom Maior Foto: José Patrício/AE A madrinha Adriana Bombom sambou ao lado de Andreia Gomes, rainha da bateria da escola. A rainha não perdeu a animação mesmo estando gravidíssima. O casal de mestre-sala e porta-bandeira, Jairo e Simone, foram para a avenida vestidos totalmente de branco, em roupas típicas de Angola. A dupla sambou descalça no Anhembi. Os puxadores do samba da Tom Maior estavam vestidos com roupas típicas angolanas. A escola levou 3.800 componentes ao Anhembi, eles estavam divididos em 24 alas e 5 carros alegóricos. A comissão de frente da Tom Maior contou a história da guerra civil angolana. O país se tornou independente da colônia Portugal em 1974, mas a independência só foi reconhecida no ano seguinte, após o fim da guerra civil no país. A coreografia narra a história triste do país e plasticamente lembra os quadros do pintor Cândido Portinari.
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