
10 de fevereiro de 2018 | 08h59
SÃO PAULO - Última escola a entrar na avenida na primeira noite de desfiles, a Tom Maior levou para o Anhembi o samba-enredo sobre a Imperatriz Maria Leopoldina e prestou uma homenagem à escola carioca Imperatriz Leopoldinense.
Da comissão de frente que encenava a corte real da Áustria, onde Leopoldina nasceu e foi arquiduquesa, passando pelo carro abre-alas com chafarizes, até uma arara gigante carregando consigo espécies da fauna e flora brasileira, a Tom Maior contou a trajetória da Imperatriz até ela se misturar com o samba no Rio de Janeiro.
Com um desfile mais modesto que as escolas Acadêmicos do Tatuapé e Mancha Verde, destaques da noite, a Tom Maior trouxe consigo o sol ao encerrar o desfile às 7h deste sábado, 10, já para uma arquibancada esvaziada no sambódromo do Anhembi.
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Segundo Luciana Silva, presidente da agremiação, o enredo pegou carona na onda do empoderamento feminino para ressaltar a história de uma importante personagem mulher da história brasileira. "É uma homenagem importante ainda mais nesse momento em que se fala de empoderamento", disse.
A homenagem à escola Imperatriz Leopoldinense, segundo a dirigente da Tom Maior, mostra que não existe rixa entre as escolas de samba de São Paulo e do Rio. "Não tem briga nenhuma é tudo carnaval".
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