
14 de abril de 2010 | 00h00
Zveiter prometeu dar o "suporte necessário" para que as remoções sejam feitas com "critério e justiça". "Se há necessidade de demolição e a gente pode superar algum laudo, verificar visualmente, por meio de um perito, que há possibilidade de cair, vamos fazer. Não vamos nos ater à Lei Orgânica, a isso ou aquilo. O tecnicismo às vezes contribui para o caos e para a catástrofe."
Segundo o procurador-geral de Justiça do Estado, Cláudio Lopes, a prefeitura comprometeu-se a firmar um termo de ajustamento de conduta para identificação das áreas e a elaborar um cronograma de assentamentos.
Técnicos. Não há laudos específicos no relatório da prefeitura. No caso do Morro dos Prazeres, onde morreram 30 pessoas, a conclusão aponta que "investimentos realizados pela prefeitura nas últimas décadas não foram suficientes para preservar as vidas e suas características morfológicas e geológico-geotécnicas caracterizam a área como inadequada à ocupação".
"Parece muito equivocada a forma como isso está sendo conduzida, com a bandeira da urgência. Assentamento irregular é um problema muito mais profundo do que vaga de moto no centro", criticou o presidente da comissão de direito urbanístico da OAB-RJ, Rafael Mitchell.
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