07 de outubro de 2012 | 03h00
O show começou com uma gravação de um improviso tribal, após o qual Paulo Miklos, Charles Gavin, Tony Bellotto e companhia mostraram estar em forma. A primeira canção, Diversão, deu o tom vibrante e punk da noite, que reafirmou, ao vivo, a cores e em HD, a influência dos Titãs no rock nacional.
A banda ainda é capaz de incendiar com canções subversivas. "A corrupção não tem cor, a corrupção não tem partido, a corrupção não tem essa coisa de 'os meus ladrões são melhores do que os seus'", bradou Miklos, antes de embarcar em Vossa Excelência. Os Titãs completos, com Nando Reis e Arnaldo Antunes subiram ao palco na segunda metade do show, com uma contundente versão de Comida, cantada por Antunes. A apresentação teve forte presença das canções de Cabeça Dinossauro (1986).
A playlist tocada antes do show e cantada em coro indicava a faixa etária da plateia: Your Love, do Outfield (1986) e outras da era em que o Van Halen reinava botavam as cabeças de fãs beirando e passando os 40 anos para balançar. Na porta, filas pelo quarteirão, cambistas vendendo ingressos de pista por R$ 120 e jovens que acampavam para ir ao show do grupo de rock Evanescence, que será hoje.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.