06 de fevereiro de 2012 | 03h08
O coletivo do Bahia, que vinha do Aeroporto de Ilhéus, a 29 quilômetros de Itabuna, foi surpreendido por um grupo com cerca de 40 PMs, a cerca de 50 metros do estádio, onde o time enfrentou o time do Itabuna pelo Campeonato Baiano.
Alguns dos grevistas estavam em trajes civis, mas com armas na cintura à mostra. Os jogadores e dirigentes do Bahia afirmavam que não entrariam a pé no estádio, como os PMs já haviam obrigado a fazer minutos antes os jogadores do Itabuna.
A confusão só diminuiu com a chegada de 40 homens da Companhia de Ações Especiais da Região Cacauiera e de outros soldados do Exército. Por volta das 16h40, 20 minutos antes do início da partida, os grevistas liberaram os jogadores, que entraram a pé no estádio. O clima tenso deixou as arquibancadas do Itabunão vazias. A maioria do público era de soldados e agentes da Força Nacional.
Novas paralisações. Os grevistas prometem fazer outras paralisações pontuais em locais públicos e em eventos de cidades no sul da Bahia nos próximos dias. Segundo um coronel do 18.º Circunscrição do Serviço Militar, a ordem por enquanto é "não usar de violência" contra os policiais. / D.Z.
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