Testes mudarão horário de estações

Neste domingo, em vez de 4h40, Sumaré e Vila Madalena vão abrir às 12h; ramais da Paulista serão afetados em outros fins de semana

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Por Redação
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As Estações Vila Madalena e Sumaré, da Linha 2-Verde do Metrô, vão ficar fechadas neste domingo entre 4h40 e meio-dia para instalação do novo sistema de controle dos trens. A suspensão do funcionamento vai se repetir nos próximos dois domingos e, dependendo dos resultados dos testes, as estações poderão ficar fechadas mais uma vez.A expectativa do Metrô é de que cada trecho entre duas estações fique fechado por três domingos, sempre até o meio-dia, para que o novo sistema seja instalado nesses 90 dias na linha que passa pela Avenida Paulista. O cronograma, no entanto, pode sofrer alterações caso algum novo problema técnico seja identificado no processo. Ônibus serão colocados à disposição dos usuários nos trechos interditados. O passageiro vai receber um tíquete para embarcar gratuitamente nos coletivos após pagar a passagem de metrô. Os ônibus vão parar na Estação Clínicas, onde o usuário vai continuar a viagem. Quem já está na linha terá de descer nas Clínicas e seguir a viagem de ônibus. O gerente de Concepção de Projetos de Sistemas do Metrô, David Turbuk, diz que os testes entre a Vila Madalena e a Sumaré já são realizados durante a semana. No entanto, como o tempo é curto - cerca de três horas por dia -, o fechamento aos domingos possibilitará aos técnicos mais 11 horas seguidas para concluir os testes e, assim, acelerar o trabalho de troca do sistema."O teste entre Sacomã e Vila Prudente foi o coração do sistema. Lá, o CBTC já está operando", diz Turbuk.Tendência. O presidente da Associação de Engenheiros e Arquitetos do Metrô (Aeamesp), José Geraldo Baião, diz que o novo sistema de controle será usado por 70% das novas linhas que estão sendo construídas no mundo e, até 2020, por 40% das linhas existentes. O CBTC é tido como o sistema mais seguro. Foi criado em 1986 em Vancouver, no Canadá, e até hoje não há registro de acidentes. "Como há uma grande automação, há muitos sistemas redundantes", afirma. No Brasil, a Linha 4-Amarela é a única que tem esse sistema e opera sem maquinistas nos trens. / BRUNO RIBEIRO

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