03 de outubro de 2011 | 22h45
SÃO PAULO - O caso desta segunda-feira, 3, pode trazer à tona uma antiga polêmica relacionada à formação dos seguranças: a obrigação de se fazer teste de agressividade antes de ganhar certificação profissional.
Atualmente, esse processo é regido por uma lei federal de 1983, que lista uma série de exigências para que um segurança receba o certificado. Eles são obrigados a fazer curso de formação, prova escrita, teste psicotécnico e apresentar atestado de antecedentes criminais.
Especialistas, no entanto, já têm sugerido há algum tempo uma reforma nas exigências que contemple um teste para medir o nível de autocontrole dos candidatos a vigia.
"Temos de tirar disso uma lição muito dura e aprimorar a legislação. Os laborais têm sugerido o teste de agressividade e nós assinamos embaixo", afirma José Jacobson, presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de São Paulo (Sesvesp).
Segundo ele, o ideal é que esse teste possa avaliar o tipo de reação de cada indivíduo em situações de estresse, o que diminuiria as chances de repetição de tragédias como a desta segunda.
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