PUBLICIDADE

Terrenos e prédios abandonados podem virar habitação social

A lista de endereços do Plano Diretor contém edifícios nas Ruas Teodoro Sampaio, em Pinheiros; Bauman, na Vila Leopoldina; e Coronel José Eduardo, em Perdizes

Foto do author Adriana Ferraz
Por Adriana Ferraz e Luciano Bottini Filho
Atualização:

Ao mesmo tempo em que retira do Plano Diretor novas Zeis em áreas nobres, o texto final mantém a possibilidade de prédios e terrenos abandonados serem transformados em habitações sociais. A lista de endereços contém edifícios nas Ruas Teodoro Sampaio, em Pinheiros; Bauman, na Vila Leopoldina; e Coronel José Eduardo, em Perdizes. Já as favelas consolidadas em bairros nobres, como Vila Mariana, na zona sul, engrossam a relação de Zeis que devem ter como foco programas de reurbanização. É o caso das comunidades das Ruas Doutor Mário Cardim e Doutora Neide Aparecida Sollito.

PUBLICIDADE

Além de ser diretriz do Plano Diretor, a desapropriação de prédios abandonados, especialmente no centro, é uma das prioridades da gestão do prefeito Fernando Haddad (PT). A intenção é reformar 41 prédios até 2016 - muitos invadidos por movimentos de moradia. 

Para o vereador Floriano Pesaro (PSDB), a questão financeira é o maior impedimento para aproximar a classe mais baixa dos bairros mais nobres. “São Paulo tem terrenos com valores muito distintos e a Prefeitura não tem dinheiro para gastar mais do que o necessário com a compra deles”, afirma. Só neste ano, a projeção de Haddad é gastar cerca de R$ 220 milhões com desapropriações de edifícios sem uso no centro. Apesar de caros - os apartamentos na região custarão cerca de R$ 200 mil -, eles são considerados essenciais para o processo de revitalização da área.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.