Presa no ano passado por pichar paredes da 28ª Bienal de Artes de São Paulo, Caroline Pivetta de Mota, de 24 anos, foi interrogada nesta terça-feira, 17, no Fórum da Barra Funda, na zona oeste da capital. A audiência ocorreu entre 14 e 15 horas. A juíza Márcia Tessitore, da 4ª Vara Criminal, também ouviu Rafael Martins, acusado de envolvimento no crime, uma testemunha de defesa - outras 3 faltaram - e cinco de acusação. Veja também: 'Pichadora da Bienal' é libertada da prisão em SP Todas as notícias relacionadas ao caso Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), as transcrições do depoimentos deverão ficar prontas no prazo de 10 a 15 dias e serão juntadas ao processo. A partir daí, o Ministério Público (MP) e a defesa de Caroline terão 5 dias para se manifestarem por escrito. Por conta da pichação, o MP denunciou Caroline por formação de quadrilha e deterioração ou destruição de bens protegidos por lei. A pichação, feita no dia 26 de outubro, custou a ela 53 dias de detenção. No dia 22 do mês passado, a jovem voltou à cadeia sob acusação de tentar furtar DVDs de uma unidade da rede das Lojas Americanas, no Itaim Bibi, zona sul. Cinco dias depois, ela foi solta por ordem do juiz Davi Copelatto, do Departamento de Inquérito Policial (DIPO).