07 de maio de 2012 | 03h02
"Acho difícil atribuir os erros a alguém. Todo mundo errou um pouco. O problema é que, quando o público perde a civilidade, o prejuízo é muito maior", afirmou o chef.
Por causa do tumulto, Atala disse que teve dificuldade para chegar à barraca da galinhada no fim da noite de sábado.
"Durante todo o tempo, temi pela integridade da minha equipe e também das pessoas que estavam lá", contou o chef. "Mas tudo o que sei é por relato da minha equipe. Levei 18 profissionais, sendo dez deles cozinheiros", disse.
Outro problema foi a falta de energia elétrica, que obrigou a equipe a servir galinhada fria a muita gente. "Fizemos a nossa parte. E acredito que no fim as pessoas compreenderam isso. Quando os cozinheiros avisaram que não tinha mais galinhada, muitos que estavam ali aplaudiram", disse Atala.
Motivo de confusão, a galinhada também foi servida como de costume, na madrugada de domingo, no restaurante Dalva Dito, nos Jardins. "Vendi 400 porções", contou o chef. / L.N.
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