
27 de dezembro de 2015 | 19h33
Ainda não há previsão para a liberação da Estação da Luz, fechada depois do incêndio que atingiu o Museu da Língua Portuguesa no dia 21. Na tarde deste domingo, 27, três técnicos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) fizeram uma avaliação das estruturas abaladas pelo incêndio e apresentaram um laudo, em uma reunião de mais de três horas, à direção da CPTM e à Defesa Civil.
De acordo com o responsável pelo laudo, José Theophilo Leme de Moraes, engenheiro civil do IPT, a primeira avaliação, feita no dia seguinte ao incêndio, definiu que fossem feitas uma série de intervenções para fortalecimento das estruturas abaladas. Entre elas, o escoramento de uma das paredes que corria o risco de cair sobre as plataformas.A nova avaliação, após a limpeza do local, mostrou que ainda há pontos que necessitam de reforços. "Com a plena remoção dos escombros, deu para perceber que mais pontos necessitam de fortalecimento", disse Moraes. A estação não será liberada enquanto as intervenções não forem concluídas. "O fortalecimento consiste em amarrar cabos de aço na parede abalada e na parede oposta. Isso foi feito, mas vimos que havia necessidade de fortalecer outros pontos", disse.
O tempo de realização das obras vai depender do ritmo da empreiteira, segundo Moraes. "É um trabalho de cerca de dois dias", afirmou. Segundo ele, só após a conclusão dos reforços poderão ser realizados testes com trens para avaliar as condições de reabertura da estação.
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