10 de maio de 2016 | 13h52
SÃO PAULO - Um grupo de 50 taxistas bloqueava, no início da tarde desta terça-feira, 10, os acessos à Prefeitura de São Paulo como protesto contra liberação do aplicativo Uber. Pelo WhatsApp, estão convocando colegas a participar do protesto. Por volta das 16h, a Avenida 23 de Maio também havia sido ocupada pela categoria. A Polícia Militar obriga a liberação de uma faixa no Anhangabaú.
Cerca de 50 pessoas bloqueavam, com os carros, o acesso à Rua Doutor Falcão Filho. À pé, fora do carro, impediam também o trânsito pela Rua Líbero Badaró e pelo Viaduto do Chá, enquanto xingavam o prefeito Fernando Haddad (PT) em coro. Deste local, era possível ouvir motoristas presos no trânsito buzinando.
Presente no protesto, o vereador Adilson Amadeu (PTB) disse que o decreto, que ele ainda não havia lido, "detonava" a categoria. "O prefeito está passando por cima da Câmara", declarou. As portas da Prefeitura de São Paulo foram fechadas por medo de reação dos taxistas.
Ao elaborar o decreto, Haddad se baseou em uma liminar da Justiça que atribuiu ao poder Executivo a autoridade de regulamentar o tema.
Nenhum taxista manifestante quis falar com o Estado. Pelos celulares, convocaram colegas a parar outras ruas da cidade. Motoboys que tentavam, desmontados da moto, furar o bloqueio, estão sendo cercados pelos manifestantes.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.