Não havia registro de problema anterior relacionado ao Airbus 300 da TAM, que explodiu na noite de terça-feira, com 186 passageiros a bordo, no Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. Segundo o presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, de acordo com registro do livro de ocorrências assinado pelo próprio comandante, não existia registro de queixas relacionadas à aeronave. Veja também: Lista das 186 vítimas do acidente O local do acidente Opine: o que deve ser feito com Congonhas? Os piores desastres aéreos do Brasil A cronologia dos acidentes em Congonhas Conheça o Airbus A320 Galeria de fotos Assista a vídeos feitos no local do acidente Conte o que você viu e o que você sabe Durante entrevista coletiva concedida na tarde desta quarta-feira, o executivo disse que o avião já havia feito 26.320 horas de vôo, e fez a última revisão simples no dia 13 de julho, e a última revisão grande estrutural em novembro do ano passado. "O comandante da nave é obrigado a reportar todas as panes, fica uma cópia em manutenção, uma com o mecânico e outra com o comandante. Não havia registro de pane na aeronave", afirmou Bologna. O avião Airbus 300, que levava o vôo JJ 3054 da TAM e explodiu na noite de terça-feira, 17, seguia com 100% de seus assentos ocupados. A informação foi confirmada por Bologna, que confirmou também que havia crianças no colo de passageiros. Ao todo, segundo o executivo, havia 174 assentos ocupados por passageiros, 11 por tripulantes. Havia 161 passageiros normais, 18 funcionários da empresa que somavam, com crianças de colo, 186 passageiros.