18 de novembro de 2011 | 03h04
Além de Silva, os outros suspeitos da morte são o ex-chefe do tráfico na Rocinha Antônio Bonfim Lopes, o Nem, Anderson Rosa Mendonça, o Coelho, Ronaldo Patrício da Silva, o Ronaldinho, Thiago de Souza Cherú, o Dorei, e Rodrigo Belo Ferreira, o Rodrigão.
Em maio, Luana saiu de casa, na Estrada das Canoas, em São Conrado, e foi à Rocinha. Nunca mais foi vista. Investigações indicam que ela vendia drogas fora da comunidade.
Serviços. Ontem, quatro dias após a Rocinha ser ocupada por forças de segurança, a presença de servidores públicos e funcionários de concessionárias era grande. A passarela da favela, projetada por Oscar Niemeyer, recebeu a primeira lixeira da prefeitura.
A Light instalou de manhã agência móvel no Largo do Boiadeiro. Até meio-dia, apenas 30 moradores haviam entrado na fila. Um funcionário distribuía panfletos informando que gato (ligação clandestina) é crime e sobre a "tarifa social" de energia.
A formalização da Rocinha tem preço. A aposentada Francisca Pereira, de 60 anos, disse que usava gatonet (TV a cabo clandestina) há 11 anos. Pagava R$ 35 mensais por 58 canais. A central foi cortada. "Estamos sem TV. Meu marido adora ver filme", diz ela, que achou alto o preço cobrado por operadoras de TV. / COLABOROU PEDRO DANTAS
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