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Suspeito de matar policial faz família refém em Praia Grande

Homem manteve casal refém por 4 horas e no início das negociações libertou duas crianças

Por Ricardo Valota
Atualização:

Um suspeito de participar da morte de um policial militar, na noite de domingo, em Praia Grande, litoral sul paulista, em fuga, invadiu uma residência onde manteve duas pessoas reféns por cerca de 4 horas.   Segundo a polícia, por volta das 19 horas, um grupo fortemente armado, ocupando um Gol, um Corolla e um EcoSport, fuzilou o cabo PM Anderson de Lira, 35 anos, na porta de sua casa, na Vila Tupi.   Gravemente ferido, o policial, que estava de folga e atuava na Força Tática do 45ºBatalhão do Interior (45BPM/I), mesmo encaminhado ao pronto-socorro municipal, não resistiu aos ferimentos e morreu.   Agentes do Grupo de ações Táticas Especiais (GATE), da capital, foram acionados para a frente da residência, mas o suspeito, Ernesto Rossi Neto, 29, armado com uma pistola, teria se entregado antes.   Na casa estavam dois adultos e duas crianças, liberadas nos primeiros minutos de negociação. Durante a conversa com os PMs, Ernesto confirmou sua participação no ataque ao PM, mas disse que não teria realizado nenhum disparo.   Eram quase 23h30 quando os reféns, Fernando de Menezes, 40, e sua sobrinha, Fabiana de Menezes Alves, 31, ambos ilesos, deixaram o imóvel, localizado na Travessa B, na favela da Vila Sônia.   O Gol e o EcoSport preto foram abandonados pelos criminosos durante a fuga. Dentro dos veículos, havia cápsulas de munição para fuzil deflagradas. Ernesto estava no EcoSport, junto com outros dois homens, que escaparam por um lixão.   Durante as negociações, que teve a participação de dois advogados, o entorno da residência foi cercada pelos PMs e luz da casa foi cortada. Ernesto foi encaminhado à delegacia de Vila Tupi.

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